sexta-feira, 7 de junho de 2013

Plano “D” Grandeza

Dwight Eisenhower 

O Senhor salvou o Seu povo. Jeremias 31:7


A nobreza de um herói não é medida quando tudo dá certo, mas exatamente nos momentos de fracasso. A fibra do líder se revela quando sua vitrine leva pedrada, e não ao ser iluminada pelos flashes da admiração. Moisés aprendeu a lidar com a oposição. Neemias se tornou mais forte ao enfrentar críticos. José persistiu diante da inveja dos irmãos. Paulo acalmou o pânico em meio a um naufrágio. Sem sombra de dúvida, liderar sempre envolverá assumir uma responsabilidade maior.



Vinte e quatro horas depois do Dia D, visto ontem, as notícias começaram a chegar direto da Normandia até o gabinete central das Forças Aliadas. Apesar de todos serem favoráveis àquela manobra, a decisão final repousaria com todo seu peso sobre as cinco estrelas nos ombros do Comandante Supremo, um homem chamado Dwight Eisenhower. Cabia a ele a responsabilidade da assinatura final, dando a autorização máxima. E ele a assinou. Obviamente, os relatórios positivos do êxito da operação foram recebidos com extrema ansiedade e alívio.



O que ninguém sabia – e só foi revelado anos após a vitória aliada – é que Eisenhower tinha um Plano D. Na verdade, “D” de derrota. E se tudo desse errado? E se os soldados fossem massacrados às dezenas de milhares e a batalha fosse perdida? E se o mundo acabasse permanentemente nas mãos dos nazistas?



Munido de papel e caneta, Eisenhower guardou no bolso de seu uniforme um texto que, felizmente, nunca foi lido oficialmente. Ele escreveu: “Nossa operação falhou. Minha decisão de atacar nesta hora e local foi baseada na melhor informação disponível. Todas as tropas cumpriram seu dever com bravura e devoção. Qualquer erro ou vergonha devem ser atribuídos somente a mim.”



A verdadeira grandeza de alguém se revela no ato de assumir o erro dos outros. Se esse homem, longe de ser perfeito, teve essa coragem, o que dizer de Jesus, assumindo a culpa do pecado universal? Sim, Cristo escolheu padecer na cruz por um erro que Ele nunca cometeu. É impossível ficar indiferente a tamanho amor e bravura divinos, não é mesmo?



Viva este dia fazendo valer a pena o que o Pai celestial fez por nós. Afinal, não basta ter vencido, é preciso amar apaixonadamente Aquele que venceu.


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